Em menos de
meio século, a maioria de seus primitivos habitantes, mais de 300
mil índios tainos, havia
sido exterminada, dizimada pela escravidão nas minas de ouro, em
massacres e epidemias. A partir de 1505, é introduzido na ilha o
cultivo da cana-de-açúcar.
Barcos negreiros trazem escravos africanos para trabalharem no
plantio. Na medida em que os colonos espanhóis, frente ao
esgotamento das minas de ouro, abandonam a ilha rumo a América do
Sul, os franceses ocupam a ilha de Tortuga, no norte do Haiti. Em
1697, a Espanha aceita a soberania francesa nessas terras que, após
um século, recebem o nome de Haiti. Graças ao cultivo da
cana-de-açúcar, cuja
importância era similar à de
petróleo atualmente, o Haiti se converte em uma das colônias mais
ricas do mundo. Uma riqueza que se baseava na brutal exploração de
mais de 500 mil escravos africanos obrigados a trabalhar de sol a sol
em condições desumanas. No momento da Revolução Francesa, a
população de escravos é dez vezes maior do que a de brancos e de
homens livres, majoritariamente mestiços e negros que obtiveram ou
compraram sua liberdade. Quando começaram a chegar os primeiros ecos
da Revolução Francesa, em 1789, as aspirações de liberdade se
expressam na voz de Toussaint Louverture, o Espártaco
Negro. Sua figura domina a história até 1804, quando o Haiti
conquista sua independência. Mais de 200 mil pessoas, a maior parte
negros, morreram durante aquela revolução. Foi não só a primeira
revolução anticolonial
triunfante na América Latina como, também, a primeira revolução
vitoriosa de escravos no mundo. no 1804 é a
primeira país negras que foi
independente do mundo e é a
segunda país que foi independente na América
Jean Wedley
Lordius
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