segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Historia do Haiti


       Em menos de meio século, a maioria de seus primitivos habitantes, mais de 300 mil índios tainos, havia sido exterminada, dizimada pela escravidão nas minas de ouro, em massacres e epidemias. A partir de 1505, é introduzido na ilha o cultivo da cana-de-açúcar. Barcos negreiros trazem escravos africanos para trabalharem no plantio. Na medida em que os colonos espanhóis, frente ao esgotamento das minas de ouro, abandonam a ilha rumo a América do Sul, os franceses ocupam a ilha de Tortuga, no norte do Haiti. Em 1697, a Espanha aceita a soberania francesa nessas terras que, após um século, recebem o nome de Haiti. Graças ao cultivo da cana-de-açúcar, cuja importância era similar à de petróleo atualmente, o Haiti se converte em uma das colônias mais ricas do mundo. Uma riqueza que se baseava na brutal exploração de mais de 500 mil escravos africanos obrigados a trabalhar de sol a sol em condições desumanas. No momento da Revolução Francesa, a população de escravos é dez vezes maior do que a de brancos e de homens livres, majoritariamente mestiços e negros que obtiveram ou compraram sua liberdade. Quando começaram a chegar os primeiros ecos da Revolução Francesa, em 1789, as aspirações de liberdade se expressam na voz de Toussaint Louverture, o Espártaco Negro. Sua figura domina a história até 1804, quando o Haiti conquista sua independência. Mais de 200 mil pessoas, a maior parte negros, morreram durante aquela revolução. Foi não só a primeira revolução anticolonial triunfante na América Latina como, também, a primeira revolução vitoriosa de escravos no mundo. no 1804 é a primeira país negras que foi independente do mundo e é a segunda país que foi independente na América



Jean Wedley Lordius

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